quarta-feira, 20 de agosto de 2008

(21/08/2010)

Acho que eu acredito mais em você do que em mim mesma.
É que tem sido difícil acreditar em alguma coisa, e dessa vez, é tão profundo que chega a ser superficial,
surreal.
Aí, então, eu pude perceber que você não perdeu as palavras, não perdeu as letras que eu perdi.
E foi ficando tudo tão vazio, tão rasteiro, e então, foi corroendo, corroendo a carcaça, deixando magro, mesmo com toda essa gordura que me rodeia, e rodeia, e rodeia tanto que chego a ficar tonta.

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