segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

[dis-túrbio!!!]

Até onde vale a pena confiar nos sorrisos?Como chegar tão perto da mente?Eu já sorri tantas vezes em falso!E é conhecer a minha falsidade, que me prende nesse medo absurdo do que vem daí!Eu leio e releio,cada vírgula, cada sentido inusitado que tuas palavras possam tomar.Até o calendário aberto ao meu lado não me deixa crer.Teus olhos já haviam cruzado os meus.O que foi aquilo, meu bem?!Onde eu me perdi que não pude perceber?Onde eu me perdi?Que vontade inesgotável é essa de me livrar de tudo?Que medo é esse de olhar o que têm por trás do meu edredon?Eu não sou isso!
Ela é linda ,não é?!E foi com ela que você sonhou,não foi?!Quando você fala, até a mim ela encanta!E me encanta!Eu estou atordoada, e ela é só um detalhe!Um mero detalhe brilhante!Dourado!
Eu quero me lavar!Me limpar de toda esse asco,essa agonia que insiste em me agarrar!Que me preenche!E como disse você, quero me livrar, dessa 'bolha maldita'.
E eu vou conseguir,meu amor.Eu vou conseguir sair dessa.Essa 'bolha' em que eu pensei estar segura, mas oh!como ela é frágil.E eu não posso mais ser assim, eu não preciso disso.É! eu não preciso disso!
E digam o que disserem, e gritem o quanto quiserem, eu vou tapar meus ouvidos,e eu vou me encontrar...Seja de olhos ou pernas abertas,seja gritando ou muda, pouco me importa! Pouco me importa se alguém vai entender, pouco me importa quantas meninas ainda vão brilhar, pouco fode quantos desequilibrios ainda vão me preencher.
Não precisa me emocionar! Eu quero apenas caminhar na madrugada,sem que estes olhos me atormentem, ou passados amáveis,ou incertezas,e medos,e loucuras, e enquietações,sem nomes irritantes.Por que esse nome é o mais irritante!
Eu quero seguir na madrugada, na infinita highway...ao lado da estranheza dele, que não tem nome, que não tem pressa, que não tem destino,que não tem emoção...e emoção demais. Por essas perguntas sem julgamentos, por essa sinceridade absurda, por essa falta de passado nos lábios, e por que eu não me sinto atordoada, e nem tenho vontade de falar, e nem tenho vontade de mostrar quem eu fui! É que não importa!Não importa!
Sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e é tudo!
Eu quero fortalecer-me, eu quero voltar a sorrir de verdade, eu quero voltar a pisar no chão...mas pra isso eu preciso me livrar de tudo isso que me faz chorar, que me emociona e me enfraquece...
Eu quero voltar a ser intocável! Eu quero voltar a conhecer sem ser conhecida!
Por que eu não aguento mais essa dor! Eu não aguento mais me sentir gente demais!
Eu não aguento mais amar você sem saber o que se passa aí!
Eu amo você, eu amo você...e não é pelas tardes e noites que eu passo pensando me você, e sim pelo passado que eu insisto em esquecer!
Eu quero ter coragem pra fugir!

" não são pontos de interrogações,são os de exclamações..."

[ muito tempo brincando de perfeição...][..][ eu prefiro, simples de coração]

domingo, 24 de fevereiro de 2008

[essa inutilidade toda]

O que está acontecendo garota?O que você quer dessa vez?Você não me perturbou, mas me irritou profundamente.Eu detesto o jeito que você fala.Eu detesto o jeito que você mexe as mãos, e detesto mais ainda sua mania grotesca de encher a cara e sorrir pra mim.Eu não suporto o teu sorriso bêbado.Eu não suporto o seu amor!
Eu não suporto o jeito que me olhar querendo me despir.
Eu não quero que me toque, eu não quero que ele me toque!
Eu estou com nojo de amor! Desse amor! Do amor de vocês.
E quando ele disse que me odeia, querendo dizer que me ama.Quando ele puxou meu rosto tentando me prender nele, eu senti vontade de cuspir. De cuspir todo o gozo que eu engoli, de cuspir todo amor que eu sustentei, de cuspir todos os sorrisos que eu dei, de cuspir todos os dedos que me fez engolir. E sorrir,sorrir e virar as costas.Mostrar-lhes que não é tão fácil ter-me por perto.E que não vai ter-me por perto se não for da minha vontade...E não adianta puxar meu rosto, prender-me, bater-me, ou derrubar-me no chão tentando colar um corpo cheio no meu.Se meu corpo está vazio, só vai arrancar-me gritos de dor.Só vai arrancar-me nojo!Nojo!Asco!
Cadê meu caminho?Pra onde levaram a minha menina?O que você fez com nosso sonho?Onde você escondeu nossas noites de amor?
Tudo se perdeu.Todos aqueles sorrisos intermináveis.Todas aquelas tarde amáveis.E nossos domingo ensolarados...Hoje são temporais!Atemporais!
Hoje eu gostaria de me esconder por trás da minha libido.Hoje eu queria jogar-me de pernas abertas a um par de calças.Em quaisquer mãos, quaisquer olhos estragados!Ser-me coberta por devasta forma desconhecida.Barulhos, e gritos, de qualquer corpo.Vindo e saindo do meu.Embriagar-me em mim mesma.
Pra aprender a me “desapaixonar”, pra seguir os conselhos do menino apático.Pra entender o que é andar de madrugada pelas ruas de sampa,ruas vazias,coração mais ainda,mãos frias,coração quente.
E não dê-me a mão,essa madrugada eu quero me acostumar com o gelo!

[ ou balde ]

"Parabéns à você nessa data querida
sinto muito estou de partida
me disseram que é bom mudar
mas eu não sei por onde começar
por uma noite serei seu : é foda!
guaraná é bem melhor que soda
não ligo pro que vão dizer
o Jet Set vá se fuder
aquelas festas da playboy não têm só mulher gostosa
tem champagne também
o quê você está fazendo em casa?
Põe uma roupa e pau pra fora.
Todo mundo sempre está
Onde todo mundo vai
Todo mundo dá palpite,
todo mundo quer convite!"

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

[tuas pernas]

eu me procuro a todo instante nas tuas palavras.nos teus pontos,nos seus travessões e nas tuas vírgulas.eu fico o tempo todo lendo e relendo,tentando saber se me encontro entrelinhas.e tento,e invento me achar nas entrelinhas.gosto mais delas.essa pressa que me prende.esse medo que me assusta cada vez mais.e os teus olhos que me perseguem e me fazem querer gritar e sorrir.desci uma longa rua hoje,pensando nesses suspiros que me cercam,e nessa vontade repentina de te dizer.de te gritar,as palavras que mais afasto de mim e as que mais desejo.
e te desejo,te desejo todas as noites,ao meu lado,e te vejo por todos os lado,e ouço cada passo seu.
e eu não tenho pressa,eu tenho fome,fome de você.
e é a tua fome que me faz ter tanta certeza do que é ter fome.e eu achava que conhecia o que era fome.
e é nos teus olhos que eu quero me embriagar!dos pés à cabeça!do começo ao meio!sem fim!sem pensar em fim!
quero tocar cada fio de cabelo seu,quero sorrir a cada beijo,quero sentir na boca cada pedaço do teu corpo,e desvendar cada mistério,cada detalhe.
e ter-te mulher. a cada instante por inteira.
e ser-te mulher . a cada instante por completa.
e é de corpo, e de alma.
e de entranhas e tramas casuais.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Essa coisa toda

Vem! Mas vem com tudo! 
Não estou a fim de estar pela metade!
Vem! Mas vem sem medo! 
Hoje eu não estou a fim de ser cuidadosa!
Vem! Mas me faz pirar,ou eu piro você!
E não me leve a mal,essa coisa toda de ser superficial é charme de instante.
Eu sei fingir muito bem, e foi hoje que eu lembrei quem eu ainda posso ser.
Hoje eu lembrei que sei dançar.
Hoje eu lembrei que eu sei sorrir.
Hoje eu lembrei que eu sei piscar - que eu sei pisar.
Hoje eu quero ir pra praia, me embebedar de lua.
Hoje eu quero cair bêbada aos teus pés e gargalhar.
Essa coisa toda de beber e rodar.
Essa coisa toda de gritar e gemer.
Hoje eu quero ir pra praia e chutar o mar.
Essa coisa toda de me enlouquecer, entorpecer.
E a noite poderia me buscar, 
me levar pra braços sem nomes, braços à cabo, 
braços inteiros, internos,atentos.
Bater meu corpo contra o chão, não me varia mal nenhum.
Gozar, gozar pela boca, pelos poros, pelas pernas, pela mente.
Hoje eu não quero ter dono,nem nome, nem sobrenome.
Hoje eu quero gritar pro's quatro cantos do mundo,e sussurrar no teu ouvido.
E que o seu possa ser o meu qualquer.
Hoje eu estou a fim de ter sorriso, de ser sorriso, de ser libido.
E essa coisa toda que faz falta,
Essa coisa toda que não me toca no intimo e me faz tirar a roupa.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

[desespero da saudade]

hoje conversando sobre o desespero, senti-o ao meu lado, e não me deixou cessar as lágrimas por um bom tempo, é que senti tocar-me a pele, e inundar-me o peito, a falta de vocês...a falta do meu estranho amigo, e da minha anjinha protetora.que bom seria poder voltar no tempo e trazê-los pra presente.

eu amo tanto, tanto vocês.

"...saudade é felicidade abafada,futura..."

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

[eu vim aqui pra lhe dizer...]

Está chovendo, meu amor.Lá fora, atrás do vidro, a chuva encobre tudo.Posso ouvir teus passos arrastados. E ver teu sorriso ao lembrar daquele sorriso antigo.Eu vim até aqui pra lhe dizer, que eu não sei mais, eu não sei mais brincar disso.Eu não sei mais regras e nem quanto vale!
Eu vim até aqui pra lhe dizer, que agora é diferente.Eu cansei de brincar.E acha que gosto disso? Não ! Eu não gosto! Eu detesto substituir as gargalhadas infernais que eu dava quando jogava esse jogo, por lágrimas doídas!Trocar ritmos dançantes e provocantes por essa melodia catastrófica!
Dessa vez dói, sem pedir licença...É que a pouco eu acreditei que era carinho confuso, e era ilusão. Era traição,era vingança, e a arma , era nada mais nada menos que meu coração!Eu deixei, deixei que usassem meu coração! E agora? O que eu faço com essas migalhas mal coladas? O que eu faço com os desenhos e os planos? O que eu faço com meu medo?
Eu vim até aqui pra lhe contar que dessa vez é insegurança de verdade,é ciúmes de verdade!
Já sentiu-se no céu quando cruzou um olhar? E já sentiu que a qualquer momento pode trovejar nesse céu?
Eu tenho tanto medo que você esteja se enganando!Eu tenho medo que sua confusão seja a incerteza da minha presença! Eu tenho medo de que seu 'doce' não tenha acabado!
Eu não posso me enganar de novo! Eu não posso ter errado de novo!
Mostra pra mim que não! Mostra pra mim que eu posso te abraçar sem medo!
Sem pensar!
Eu vim aqui lhe dizer que não sei como dizer, mas que se você quiser ficar, me dê a mão, por que eu tô tão cansada!
E cansada de não ter importancia.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

[tumulto]

Bota um ponto final. Por favor. Eu não aguento mais.
Gostaria de ter ataques.Ataques de felicidade,ataques de tristeza,ataques de nervosismo,ataques de libido.Sem pensar.E novamente falando em pensar.
Tudo que faço é ficar aqui.Deixando as lágrimas escorrerem por todo meu rosto,sem nem ao menos saber o porquê.E o único ataque que eu tenho é o de riso.Que me torna patética.Você sabe que sim, não é mesmo?
Eu perdi o medo da vontade.Perdi o medo do desastre que podemos fazer.Perdi o medo do sentido que pode trazer tudo isso. E deixei perder-se também a beleza inconfundível dos teus olhos. É claro que te acho linda. Assim como te acho confusa.É claro que me embriago no teu olhar.Assim como quero sair sóbria dessa.E cada vez mais o silêncio faz mais sentido...e mais,e mais , e mais.
Já não me importa, e nem me incomoda...se é ele que te faz mais completa em mim, então que venha, e faça de sua estadia a melhor. O melhor silêncio, para os mais belos olhos.
E ainda tem tanta coisa aqui que você não faz idéia que existe.
E eu ainda tenho tanto pra te contar e te mostrar.
São só algumas horas de nostalgia.Não é pelo passado.É pelo presente.
E você tem razão quando diz que o passado é a única coisa que não conseguimos tocar, transformar...E ainda bem que não. Senão de que seriam os novos amores quando se tornarem velhos?
Ah. Hoje minhas palavras não ganham sentidos reais.São tumultadas.Confusas.E contradizem-se o tempo todo.
E não encontro sentido, nem começo, nem fim.
Que a nossa madrugada fique entocada na memória.Das palavras aos gestos.Das lágrimas às risadas.Da fumaça aos carinhos.Do medo aos desejos mais intensos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

[o cheiro novo do velho]

eu posso sentir o cheiro da chuva
a chuva que molha nossa janela,
no alto do prédio...
no alto do medo.

e o orvalho que não existe,
e nosso sonho que não persiste,
no fundo dos olhos,
no fundo do poço.

e os teus olhos ,a consumir-me
a enfeitar-me...
todos aquelas serpentinas,
carregadas nos meus sonhos.

jogadas aos nossos pés,
e só nossos pés,juntos.
e a luta pregada na parede.
e o futuro corroendo o passado.

e o sol não vai sair,
por alguns dias talvez,
e os ruídos - estes ruídos
vão me construir...

e se teu corpo cair sobre o meu,
e se teu olhar seguir o meu,
se tua mão grudar na minha,
eu vou até o fim - e (não) foi nos filmes que eu aprendi.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

[platônica]

Eu quero a imagem que faça querer sair daqui,a música eu já tenho.
E o medo,o medo é tão constante.Essa vontade inconsequente de ser sincera.Essa verdade imutável que não me sai do peito.Como gostaria de não me ofender com minhas cabulações,com minhas próprias mentiras.
E minhas palavras se tornaram tão ralas,gostaria tanto que elas sobresaissem meus desejos, e meus sentimentos.Que sentimentos são esses?Que medo é esse?De todas as coisas e principalmente de coisa nenhuma.Principalmente de coisa nenhuma...de não ter nada,de ter apenas minhas lembraças.Quem são vocês?Por que não posso entrar em suas mentes?é o desafio.não é?!é um que faz parte de um todo.pra que deixar seguir então!?Por que não parar por aqui ? Pra que chorar mais uma vez?Mais noites como aquelas?
Não!Eu não quero gritar aos quatros cantos do mundo que eu aguentaria.Porque eu aguentaria.Mas não quero mais.É tortura demais aguentar!
Eu quero a desculpa certa pra deixar de sentir-me só. E pra não ter medo de estar acompanhada.Eu quero a desculpa mais sincera pra poder pegar na tua mão e te dizer que não há saída,nosso 'texto' já foi escrito.Está na hora de 'encenar'.Não dá,meu anjo.
E dessa vez o anjo, ainda sou eu.Eu me machuquei demais. E aceitei a dor, aceitei o desafio,aceitei minhas insônias incharcadas...aceitei a despedida mais infâme.Mas agora,agora eu não aceito mais.Agora eu quero sentir o sabor do saber sentir.Eu quero sentir sem pensar em nada, sem princípio nem fim.Mas, por que não paro de pensar em você?Por que não paro de pensar no final sem guardar o princípio ?
E minhas palpitações.Minhas fodidas palpitações, não vão parar...Se eu pudesse pará-las.Ah! Se eu pudesse esfriá-las.
Gelar-me por inteira.
Assim como fiz antes de você chegar.
Incrédula...meu asco lhe pertence!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

[ amar e mudar ]


Engenheiros do Hawaii - Alucinação

Eu não estou interessado em nenhuma teoria
em nenhuma fantasia nem no algo mais
longe o profeta do terror que a laranja mecânica
anuncia
amar e mudar as coisas me interessa mais
muito mais...me interessa
.
eu não estou interessado em nenhuma teoria
nessas coisas do oriente, romances astrais
minha alucinação é suportar o dia-a-dia
meu delírio é a experiência com coisas reais
.
um preto, um pobre,
um estudante, uma mulher sozinha
blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
garotas dentro da noite...revólver:"cheira cachorro"
os humilhados do parque com os seus jornais
me interessam
amar e mudar as coisas me interessa mais
.
um corpo cai do oitavo andar
a solidão das pessoas nessas capitais
a violência da noite...o movimento do trâfego
amar e mudar...amar e mudar
amar e mudar as coisas me interessa mais
.
eu não estou interessado em nenhuma teoria
em nenhuma fantasia nem no algo mais
longe o profeta do terror que a laranja mecânica
anuncia
amar e mudar as coisas me interessa mais

antagoísmo

"Nobody's lost but nobody wins...I can't sleep,I can't speak to you!"



Quando eu escuto você falar parece que nada mais faz sentido.
E é esse o resultado de nem saber o tom da tua voz.
É sobre essas batidas no meu peito, e sobre senti-las sem nem ao menos precisar colocar minhas mãos em mim.
É sobre escrever no escuro, respirar no escuro, escutar no escuro, enxergar no escuro.
É sobre fechar os olhos, e sentir sozinha coisas que ninguém nunca vai descobrir.
E eu ainda não descobri como as árvores dançam.
E eu ainda não entendi como minha alma dança dentro de mim.
Como alguém pode esquecer assim? Por que apagamos como se nada tivesse tido sentido algum?
E quando dormimos tudo se torna tão fugaz. É só dormir ?
Não achei o meu sorriso em qualquer lugar.
Eu não joguei as minhas vidas por qualquer buraco.
É sobre pintar as unhas pra sentir-se melhor.
É sobre acender um cigarro e ter medo de fumar.
É sobre tirar a roupa embriagada.
Sobre reter-me, podar-me ao embebedar-me de um par de olhos.
É sobre sobrar...É sobre burlar, minha própria lei

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

[ nostalgia ]

Você lembra o que me prometeu?
Eu estou tão cansada de voltar ao passado.
Você lembra das mãos que não me ergueu?
Eu estou não exausta dessa imensidão.
Eu já nem me lembro quantas vezes já te busquei.
No fundo,onde ninguém mais poderia te ver...
Quantas vezes você se cortou sem mim ?
Todos aqueles papéis, onde foram parar ?
Eu amei tanto você!
E será que você ainda se lembra das promessas?
Por quanto tempo eu estive de olhos vendados ?
Tua solidão me feriu tanto...
Eu só queria que você soubesse
Das memórias que eu nunca consegui apagar.
Eu só queria voltar pra dizer mais uma vez, o quanto teus olhos me entorpecem.
Se eu pudesse voltar e lhe fazer dizer outra vez todas aquelas promessas.
Será que ainda se lembra delas?