segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

[depois do telefonema]

eu que sempre tive tanto medo de ficar só so "quase", cá estou , sem um beijo ardente, sem um abraço apertado ,sem lágrimas cortantes de um amor impossível.Cá estou sem saber o que fazer, sem saber o que gritar , que horas gritar e pra quem gritar!
Cá estou respondendo com risadas a um telefonema sutil.cá estou falando com a minha namorada como se fosse meu amigo de bar.Cá estou sentanda na cama , parada , intacta, sem um calor avassalador...apenas esperando-a, apenas fazendo aquilo que eu acho o mais sensato!Sendo que sempre achei tão asqueroso a sensatez.
Meu amor está crescendo , e me consumindo,está se tornando meus olhos, meus pés,minhas mãos, atadas...
E eu achei que fosse paixão lá também, e eu achei que tivesse sorrisos lá também , cartas e planos pra um futuro.
E passei minhas madrugadas,minahs célebres ou inúteis madrugadas fazendo uma charada....E ela me chamou pra sair com os amigos dela,mesmo sabendo que isso me machucou uma vez.
Eu não me importo,afinal, ela nem sabe quem eu sou.Afinal , ela nunca me disse o que ela quer!
E eu disse que eu quero amar!
Abandonei meus medos,pra dar as mãos a ela...Por sorte ainda não flutuei, não tirei meus pés do chão.
Eu vou guardar minha charada, eu vou guardar no coração o que senti por ela,eu vou guardar na memória as risadas mais amáveis e confusas que já ouvi...E aí então , quando não mais restar amor, ou afeto algum eu guardarei todos os resquicios em mim! de nós , por mim !
Deixar passar, por que sempre passa...é só fechar os olhos e não pensar , e não sentir!

Obrigada por me mostrar que eu ainda sei amar, mas eu não quero mais brincar !

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