sábado, 19 de janeiro de 2008

[ beel ,sem calças.]

A hora está passando.Vamos Rafaela diga ao pelo menos desprezível.Não!Eu não posso ser desprezível a esse ponto!como pôde ver,às vezes eu faço uma coisinha ou outra.E quer saber?!Foi nessa coisinha,ou talvez na outra que me perdi em você.Eles pediram tanto,se você soubesse.Assim como você.Mas sem chantagem sentimental.E não é que eu caí? [gargalhadas internináveis].
descrevo as gargalhada sem sequer dar-lhes um sinal delas.elas só existiram na minha mente.Na minha mente brilhante.Na minha mente mirabolante.Se você conhecesse-a um pouquinho sequer,saberia,que eu não sou muito contra brincadeiras.E talvez,aí more [ou morre] o problema.Afinal,minha genialidade artesanal não nasceu pra se render.Não é mesmo?Nós não criamos a Beel à toa.E,ela é mais forte do que se pode imaginar.E ela é mais genial do que se pode imaginar.Foi isso que me disseram enquanto despiam minha mente num banheiro amável de uma madrugada destrutível.Foi o olhar mais sincero que me disse que minha 'especialidade' não morreria assim tão fácil.Que meu libido é forte demais pra não querer dar-me por completa.Não é isso? Dar-me.Tomar-me.?Eu não esqueço minhas gargalhadas infâmes.Eu não esqueço as mãos que abafaram meus gritos.Eu não esqueço das minhas pernas trêmulas.E de ter dor entre as pernas.E de rir da minha dor entre as pernas.Eu não me esqueço do olhos virados e do barulho dos sofás,camas,ou meu corpo batendo contra a parede.E eu me inundo, nos meus próprios prazeres.Nas minhas próprias persuasões.Libidiações.É mais do que dar uma razão.É dar o meu corpo a quem souber ganhar.É mais do que uma musiquinha especial.Um sorriso.Um carinho.É abrir-me as pernas como se não houvesse mais como parar.É abocanhar-me por inteira e falar do contorno do meu quadril.Desenhá-lo como se fosse o único.
E eu não me cansei de brincar.As pessoas,quem elas são?, me pediram pra parar.
Eu sei graça,que por mais que isso magoe muita gente, a Beel não morreu.Ela só precisa amadurecer um pouco.E aí então,quem sabe, meus batons vermelhos voltam para os meus lábios, e mais do que isso, voltam a fazer deles os lábios que me contornavam os sorrisos mais bonitos.

E se tinha dor,eu não me lembro.

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