"eu que não fumo queria um cigarro,eu que não amo você envelheci dez anos ou mais neste último mês...eu que não bebo pedi um conhaque, pra enfrentar o inverno que entra pela porta que você deixou aberta ao sair."
[ eu tinha certeza que um dia faria sentido]
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olhe os pés dela, são como os de uma princesa.e as mãos,parecem ser tão macias.a mais bela silhueta.e o sorriso brilha tanto quando uma estrela.
mas o que mais chamou a atenção foram os olhos...os maiores...os mais fortes.
como holofortes.como o holocausto.e que seus pés possam sagrar, e marcar o caminho,para que ela, como uma eterna serva possa seguí-los,e morrer,um pouquinho a cada dia,lambendo o sangue amargo que manchara o caminho.
o mais belo caminho.sempre a frente.e é assim que ela vai ver-te,de costas.
os olhos nunca mais vão iluminá-la.e os sorrisos nunca mais vão entorpecê-la.
vai sangrar,vai doer,vai marcar,vai secar...e a língua dela machada de vermelho,vai ser a combinação perfeita pro cabelo vermelho e pra toda aquela imensa putanhice.estas aí, a tua vadia.a mais bela.
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[só um pouco de imaginação que brota do âmago dessas pupilas ardidas]
[ou do coração .éca!]
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[seria tão melhor se a erva,agora,não fosse mate]
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