terça-feira, 9 de junho de 2015

Desabafo de uma alma em pedaços

As suas mãos são muitas e o meu corpo é infinito. Ainda sinto escorrer os restos dos seus fluidos que ficaram em mim, em minha saliva.
Eu quero que você corra, meu amor, em direção ao sol, você fica suicidamente linda com os raios do sol a te iluminar.
Não me escapa a memória os teus olhos perfurando os meus, a tua alma entrando gentilmente por minha boca, por minha boceta, por meus poros.
Não sinta medo das nossas memórias, elas são inofensivas, apenas uma névoa na serra do mar.
E eu sei que não colaremos os cacos do vaso estilhaçado no chão, tão pouco voltaremos a sentir aquele amor.
Então corra, meu amor, corra para os braços de uma outra garota.
Meus gemidos escandalosos ainda ecoam no quarto penumbrado, ainda sinto seus toques suaves por toda a extensão da minha pele, e seu cheiro a me embebedar, aquele, atrás das orelhas. E o medo de que chegasse um dia como o de hoje, como o de ontem, e o de antes de ontem.
Eu me sinto tão falsamente livre, sAs suas mãos são muitas e o meu corpo é infinito. Ainda sinto escorrer os restos dos seus fluidos que ficaram em mim, em minha saliva.

Eu quero que você corra, meu amor, em direção ao sol, você fica suicidamente linda com os raios do sol a te iluminar.

Não me escapa a memória os teus olhos perfurando os meus, a tua alma entrando gentilmente por minha boca, por minha boceta, por meus poros.

Não sinta medo das nossas memórias, elas são inofensivas, apenas uma névoa na serra do mar.

E eu sei que não colaremos os cacos do vaso estilhaçado no chão, tão pouco voltaremos a sentir aquele amor.

Então corra, meu amor, corra para os braços de uma outra garota.

Meus gemidos escandalosos ainda ecoam no quarto penumbrado, ainda sinto seus toques suaves por toda a extensão da minha pele, e seu cheiro a me embebedar, aquele, atrás das orelhas. E o medo de que chegasse um dia como o de hoje, como o de ontem, e o de antes de ontem.

Eu me sinto tão falsamente livre, solta em um abismo, um vão deslumbrante e isso me dá medo. Não é bem isso que precisamos, a delimitação suave como uma membrana que envolve a pele, é ela que nos deixa seguros para libertar nossas almas.

Eu preciso que você corra rápido, my love, o mais rápido que conseguir e impacte seu corpo contra o meu! Eu preciso superar a ausência com a brutalidade, eu preciso que doa, para poder voar.

E você olha para mim, com esse sorriso cansado, e me diz docemente que não voltaremos a fundir nossas almas, ou nos embebedarmos de nosso suor. E eu olho, encantada, para os traços do seu rosto e tudo que eu consigo pensar é: Corra, meu bem! Corra para longe de mim! Você precisa voltar a sentir a pele arrepiada ao contato com as penugens de outro corpo. Você precisa voltar a sentir seu peito se abrindo e sua alma dançando ao som de Janis Joplin, e gritar, e urrar, e chorar, de prazer.
Eu posso ainda fechar meus olhos e sentir a ponta gordinha de seus dedos acariciando meus pelos, meus lábios, minhas curvas... Eu posso sentir todo o nosso amor quando eu fecho os meus olhos.
Manterei os olhos fechados, a mente aberta, a espinha ereta, o coração em chamas e correrei para longe dessa dor que é te ver ter que se explicar por não poder me amar como ante solta em um abismo, um vão deslumbrante e isso me dá medo. Não é bem isso que precisamos, a delimitação suave como uma membrana que envolve a pele, é ela que nos deixa seguros para libertar nossas almas.
Eu preciso que você corra rápido, my love, o mais rápido que conseguir e impacte seu corpo contra o meu! Eu preciso superar a ausência com a brutalidade, eu preciso que doa, para poder voar.

E você olha para mim, com esse sorriso cansado, e me diz docemente que não voltaremos a fundir nossas almas, ou nos embebedarmos de nosso suor. E eu olho, encantada, para os traços do seu rosto e tudo que eu consigo pensar é: Corra, meu bem! Corra para longe de mim! Você precisa voltar a sentir a pele arrepiada ao contato com as penugens de outro corpo. Você precisa voltar a sentir seu peito se abrindo e sua alma dançando ao som de Janis Joplin, e gritar, e urrar, e chorar, de prazer.
Eu posso ainda fechar meus olhos e sentir a ponta gordinha de seus dedos acariciando meus pelos, meus lábios, minhas curvas... Eu posso sentir todo o nosso amor quando eu fecho os meus olhos.
Manterei os olhos fechados, a mente aberta, a espinha ereta, o coração em chamas e correrei para longe dessa dor que é te ver ter que se explicar por não poder me amar como antes.

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