sábado, 1 de março de 2008

[ e dessa vez não seria Ana ]

"Eu que falei "nem pensar" agora me arrependo roendo as unhas
frágeis testemunhas de um crime sem perdão.
Mas eu que falei sem pensar,
coração na mão como um refrão de um bolero
eu fui sincero como não se pode ser
e um erro assim tão vulgar,
nos persegue a noite inteira
e quanto acaba a bebedeira ele consegue nos achar,
num bar,
Com um vinho barato,um cigarro no cinsero
e uma cara embriagada no espelho do banheiro...
teus lábios são labirintos,
que atrem os meus instintos mais sacanas,
e o teu olhar, sempre distante ,sempre me engana
eu entro sempre na tua dança de cigana.
teus lábios são labirintos,
que atraem os meus amigos mais sacanas,
e o teu olhar, ah! o teu olhar,
é o fim do mundo todo dia da semana."
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[ e ela me olhou como se soubesse desde de o início que eu também não era dali,
e quando sorriu ficou ainda mais linda...]

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