Um espaço entre nós, um suspiro, um susto, é como cair de um penhasco que não se estende além do colchão suado. É como se nesse milésimo de segundo o fio se partisse, a conexão caísse, e se instaurasse um vazio indescritível, um sopro, um silêncio, e quando o ar comprimido se expande e invade os pulmões, tudo que pairava no ar cai de uma só vez, na velocidade da dor, do soluço de um choro amargo. É um estouro, um rompante, um instante.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Eu procuro reconhecimento, o tempo todo algo que me conecte ao que fomos e ao que deixamos suspenso. Eu entro, mexo, reviro, arrebento, vou o mais dentro que puder chegar, e nunca volto inteira, sempre perco pedaços de mim, alguns auto regenerativos, outros me faltarão e me serão um vazio complementar. O vazio que estufa o peito, que solidifica a alma, que nos faz sentir a diferente, na pele, entre o antes e o depois.
Um espaço entre nós, um suspiro, um susto, é como cair de um penhasco que não se estende além do colchão suado. É como se nesse milésimo de segundo o fio se partisse, a conexão caísse, e se instaurasse um vazio indescritível, um sopro, um silêncio, e quando o ar comprimido se expande e invade os pulmões, tudo que pairava no ar cai de uma só vez, na velocidade da dor, do soluço de um choro amargo. É um estouro, um rompante, um instante.
Um espaço entre nós, um suspiro, um susto, é como cair de um penhasco que não se estende além do colchão suado. É como se nesse milésimo de segundo o fio se partisse, a conexão caísse, e se instaurasse um vazio indescritível, um sopro, um silêncio, e quando o ar comprimido se expande e invade os pulmões, tudo que pairava no ar cai de uma só vez, na velocidade da dor, do soluço de um choro amargo. É um estouro, um rompante, um instante.
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